sábado, 27 de setembro de 2008

Tu, prisioneiro!

Nada pode sair de tua boca,
Que tua alma em sonhos já não tenha me dito.
Tenho teus segredos guardados no peito.
Junto com a loucura dos gritos em um banco qualquer,
De uma praia qualquer.
Tenho a estrela que me deste,
Em noite de magia e encanto.
Tenho o amor nunca falado,
Mas vivido em cada momento.
Tenho uma parte de teu ser, em meu ser.
Os beijos na palma da mão.
Músicas e palavras.
Tenho tua parte mais menino, louco, poeta.
Teus delírios em presente, em pelúcia, em tela.
Tua vida e teus desejos,
Guardados como segredos,
De uma vida que amavas.
Se hoje, és prisioneiro teu,
Teus sonhos são livres,
E neles ninguém há de tocar.

5 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom esse texto. Poesia de gente grande (sem alusões a sua barriga, mamãe). bj

Theo Costa disse...

Hum...muito bom..Você tá quem nem campari, surpreendente....

Catarina de Queiroz disse...

Bom texto. Parabéns.

Anônimo disse...

Olha, esse poema realmente me surpreendeu. Excelente, com imagens poéticas muito boas. Parabéns. bj

Thays Brayner disse...

Opa! Tô me achando agora! kkkk.
Brincadeira. Estou verdadeiramente lisonjeada pelos comentários. Obg, meus únicos visitantes. Bjus e voltem sempre.