sexta-feira, 28 de setembro de 2012

À Isabel.

Não foi o tempo que mudou, eu mudei! Não me sento mais pra ver as flores, nem ouço Il Divo e leio Florbella. Não escrevo mais com a frequência de antes, nem posto mais meus versos de amor e verdade. Embora ainda abra a porta na madrugada pra ouvir o silencio e olhar pro céu. Amo ver as estrelas e a lua. E a quietude da madrugada me emociona profundamente. Enquanto muitos dormem, eu escrevo e penso, e sinto falta e medo. Amar você tornou-se minha fonte de vida. Querer ser melhor, mais generosa. Quando não estás perto de mim, sinto a falta dos barulhos, risos e vozes. Me pego cantando as músicas de Barney, por que é verdade. "Eu amo você, e você me ama... Somos uma família feliz". Eu sou feliz, e toda minha felicidade deve-se a você, as transformações que você me fez. A luz que toma conta da minha vida! Amo você Isabel, como diz na música.

sábado, 9 de junho de 2012

Minha Oração Diária!

Tive a necessidade de postar hoje, a oração que faço todas as noites antes de dormir. Senhor meu Deus, criador de bondade e misericórdia, absolva-me de meus pecados, muitos impensados, outros, feitos no calor de uma mente adormecida pela ignorância. Leva meu abraço àqueles que magoei, enquanto minha coragem não me permite fazê-lo em pessoa. Bem como me sinto abraçada pelos que me magoaram. Leva saúde e paz, a todos que um dia me desejaram o contrário. Que esses possam se sentir tão abençoados, que se arrependam de todo pensamento e ação ruins que tiveram. Assim, como hoje, me sinto. Que a possível dor que causei, seja motivo de força e determinação, bem como as dores que tive me servem. Agradeço a Ti, pelas vitórias em minha vida, pelos milagres que presenciei, pelas lágrimas de derramei. Essas serviram para lavar meu coração e alma. Protege minha família de todo espinho, faz de minha humilde casa o teu lar. Agradeço infinitamente por ser responsável da missão de criar e educar a minha filha. Ser que me ilumina todos os dias. E agradeço principalmente Senhor, a benção de acordar todos os dias. Bendito e Louvado és, hoje e sempre! Assim Seja!

sábado, 14 de abril de 2012

Isabel Me abriu os olhos e os ouvidos!

Quando era adolescente, eu não suportava essa música! (Quando Chove)
Achava sofrida, não gostava da interpretação, da então cantora, Patrícia Marques, uma melodia batida, sem criatividade. Enfim...

Hoje, estava ouvindo... Num momento mãe, com Isa no colo, zapeando na net, nos vídeos de música, coisa que fazemos há muito tempo e ela as vezes me cobra pra fazermos, caí nessa bendita. Na hora não gostei muito, não. Já tinha uma opinião formada a respeito da música, como já disse, mas Isa ficou serena escutando... Passado alguns minutos eu perguntei: Filhota, tu gostou dessa música foi?
E ela me respondeu muito tranquilamente: -Ôh! Mãe, essa letra é maaviosa (maravilhosa)!
Parei na hora!
Óbvio, que sua resposta foi impulsiva, e muito provavelmente ela nem saiba o significado da palavra "maravilhosa". O que ela sabe é que isso quer dizer, muito mais que bonito. Por que muitas vezes eu digo a ela que ela é maravilhosa e uma dia ela me perguntou o por que de não chamá-la de bonita. E essa foi a resposta que dei, por que "maravilhosa" é muito mais que bonita. Então, tudo que ela gosta muito, possou a ser "maavioso".
Mas voltemos a questão... Ela não se referiu a música, referiu-se a letra, especificamente a letra. Mesmo, acredito eu, que ela também não tenha noção das partes de uma música (letra, melodia, arranjos, tons), ela não citou a música, citou apenas a letra... e foi o que eu fiz.
Comecei daí a reavaliar minha crítica. Não gostava da interprete, fato! Não suportava a melodia, fato! Arranjos pobres, fato! Mas a letra... não havia parado pra sentir... Corri então pro Terra, site que destrincha a letra, cifra, melodia, tudo. E eis que me deparei com uma das poesias mais bonitas que li nesses últimos meses!

Apresento-lhes, não a música, mas a poesia "Quando Chove".

Quando olho nos teus olhos
Não vejo a luz do amor
Só as sombras do passado
só um fogo que se apagou

A vida é assim
nosso espelho se quebrou
é hora de se guardar
os segredo no coração

Se chove lá fora
queima aqui dentro
de vontade de te abraçar
amor
quando chove
fica mais triste esperar
por alguém
que não vai chegar

Quando ouço teu silêncio
escuto meu coração
Bater apressado e urgente
te querendo sem querer
cansado de sofrer
Mais agora já é hora
dessa chuva ir embora

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Como diria Martha Medeiros em (A Alegria na Tristeza): - Sentir é um verbo que se conjuga pra dentro, ao contrário de fazer, que se conjuga pra fora.
Andei lendo esse texto há alguns dias e pensando. (Eu adoro pensar), por que quando eu penso, eu sinto. Ou seja, segundo o texto, eu conjugo pra dentro.
Segundo o texto, eu estou fora do mercado pra absolutamente tudo na vida. Por que apenas sinto. E sentir, não é bom. Não é produtivo, lucrativo, compensador. Bom, apenas sentir, não me caracteriza a personificação do Garfield. Ganhei e perdi infinitas coisas por sentir mais e fazer menos. Não virei uma gostosona aos 30 por sentir mais e fazer menos, nem rica, pelo mesmo motivo. Perdi oportunidades, tempo, pessoas. Por sentir demais, ganhei a minha filha, minha maturidade. Por fazer de menos, ganhei quilos, olheiras, minha paz.
Seria uma tabela infinita, com altos e baixos. Serviria apenas de suposto gabarito de vida. E certamente, por mais apropriado, atrativo e compensador que o fazer, seja, sentir é o que sou. Sentir é o que me deixa próximo de tudo que eu perdi por “não fazer”. Meu sentir me dá a liberdade do mau comportamento, da hora, do lugar. O meu fazer, me dá apenas a mim. Que na minha realidade, me basta, mas para os meus sonhos, não me cabe.

POEMETE

Não quero lembrar das luas que tive
Tão claras e minhas.
Parece que me olhas do céu.
São noites em que te tenho pra mim.
Ainda te vejo em meu olhar.
E o gosto, daquela última lágrima que engoli
Ainda não teve fim.
Não há um só dia em que ela não tente brotar.
Jamais entenderei esse amor
Da flor, pelo seu rei.
E nesses dias de chuva, ausência
Que nem o sol nem a lua aparecem,
A saudade inunda o peito
E flor então padece.