Troco as borboletas pelo pé no chão.
Realidade que cava e entrava o ser.
Troco as flores, aquelas flores,
Pinturas, que não secam.
Levam sol, quando este, aparece.
Recolhe na chuva,
Pra lembrar que o tempo
É de tempestade.
Não ramifica,
Mas também, não morre.
E com um pouco de imaginação
Sinto até o cheiro.
Cheiro da Sé, do mar,
Do doce.
Troco as borboletas, por um ser.
Por uma luz, por uma vida.
E indo as borboletas,
Vão-se os sonhos,
Ficam as realidades.
2 comentários:
Muito bonito.
Ei Catarina, obg.....é um dos meu preferidos mesmo. Volte sempre.
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