sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O Que Vai E O Que Fica!

Troco as borboletas pelo pé no chão.
Realidade que cava e entrava o ser.
Troco as flores, aquelas flores,
Pinturas, que não secam.
Levam sol, quando este, aparece.
Recolhe na chuva,
Pra lembrar que o tempo
É de tempestade.
Não ramifica,
Mas também, não morre.
E com um pouco de imaginação
Sinto até o cheiro.
Cheiro da Sé, do mar,
Do doce.
Troco as borboletas, por um ser.
Por uma luz, por uma vida.
E indo as borboletas,
Vão-se os sonhos,
Ficam as realidades.

2 comentários:

Catarina de Queiroz disse...

Muito bonito.

Thays Brayner disse...

Ei Catarina, obg.....é um dos meu preferidos mesmo. Volte sempre.