sábado, 11 de fevereiro de 2012

Como diria Martha Medeiros em (A Alegria na Tristeza): - Sentir é um verbo que se conjuga pra dentro, ao contrário de fazer, que se conjuga pra fora.
Andei lendo esse texto há alguns dias e pensando. (Eu adoro pensar), por que quando eu penso, eu sinto. Ou seja, segundo o texto, eu conjugo pra dentro.
Segundo o texto, eu estou fora do mercado pra absolutamente tudo na vida. Por que apenas sinto. E sentir, não é bom. Não é produtivo, lucrativo, compensador. Bom, apenas sentir, não me caracteriza a personificação do Garfield. Ganhei e perdi infinitas coisas por sentir mais e fazer menos. Não virei uma gostosona aos 30 por sentir mais e fazer menos, nem rica, pelo mesmo motivo. Perdi oportunidades, tempo, pessoas. Por sentir demais, ganhei a minha filha, minha maturidade. Por fazer de menos, ganhei quilos, olheiras, minha paz.
Seria uma tabela infinita, com altos e baixos. Serviria apenas de suposto gabarito de vida. E certamente, por mais apropriado, atrativo e compensador que o fazer, seja, sentir é o que sou. Sentir é o que me deixa próximo de tudo que eu perdi por “não fazer”. Meu sentir me dá a liberdade do mau comportamento, da hora, do lugar. O meu fazer, me dá apenas a mim. Que na minha realidade, me basta, mas para os meus sonhos, não me cabe.

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