segunda-feira, 18 de abril de 2011

Procurei tão fundo entender
E quando consegui
Perdi o que de certo havia em mim.
Descuidei do meu tempo
E ele foi passando por mim,
Sem que ao menos eu percebesse.
E pra recuperar meu espaço.
Jogo ao vazio todo passo.
Nos braços de quem não me quer ter.
E nada é fácil de assistir.
Ou me moldo ao acaso,
Ou o acaso se passa por mim.
Que passe as horas pelos dias,
E os dias pelas vidas,
Das vidas que em mim tiveram fim.

Um comentário:

Malthus de Queiroz disse...

Massa, Thays. Essas reflexões são sempre construtivas. bj