segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

E num inverno, assim calado
Ninguém sabe ao certo as dores minhas.
Das noites que passei.
Dos sonhos que deixei de te falar.

No silêncio do meu frio
Procuro meus sentidos nos caminhos
Que deixei passar.

E nessas noites
Até minha esperança me abandona
Desistiu de perdoar.
Não sei se esse sou eu.
Ou reinvento um novo agora
Pra não te amar.

Num descuido, o pensamento
Revive cada instante, cada momento
Dos muitos que te dei.
Das palavras que usei pra te agradar.

Mais uma vez eu passo
Procurando meus sentidos nos caminhos
Que deixei passar.

7 comentários:

theo costa disse...

muito bom... só pra variar...

Anônimo disse...

Cara Thays, como sempre você escreve maravilhosamente bem. Eu acompanho certo tempo, as suas escrituras e a cada dia fico apreciando a vossa pessoa de longe, e sinto que: uma leitura atenta de você é, na vida, um acontecimento onde a alma recebe como um batismo de fogo. Tu és uma mulher que vive no universo criado por ela guarda daí verdadeiramente a revelação de formas inéditas do ser, porque você é, antes de tudo, uma grande revolucionária do espírito dirigida contra todas as formas da estagnação e da esclerose...
Alê

Anônimo disse...

Então somos dois, meu caro! Acompanho a cada instante cada palavra e me apaixono ainda mais. Seria um caso de duelo? kkk!

Anônimo disse...

Talvez não seja um dueto, mas um simples fato de admiração com esta pessoa que sabe expressar com os olhos e através deles sai esta energia e palavras maravilhosas. E sempre vou admirá-la.
Com carinho,
Kinho

Thays Brayner disse...

O que é isso gente? Duelo? Nem pensar, detesto violência! rsrsrsrsrs! Obrigada a todos, de coração!

David B-Oli disse...

vou fazer questão de colocar a harmonia nela, hehehehe!!!!

Thays Brayner disse...

Lindoooo! Quero v o cd pronto e cantar bem alto as músicassss. Bjusss