terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Há muito estava pra fazer uma postagem em meu blog. As palavras me vinham na mente, mas não conseguiam tomar a expressão e forma que me agradasse. Não que eu escreva pra ficar bonito, mas necessito da clareza nas palavras pra me fazer entender. Mil ideais, mais de mil acontecimentos. Tudo me vinha em inspiração. Então resolvi juntar tudo num só post e aqui está.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a cada pessoa que passou na minha vida nesse ano. Todos, sem ressalva. Aos que me acompanham de muitos anos e continuaram me aturando, me suportando. Aos que chegaram nesse ano mesmo e ficaram, por opção ou falta dela. Aos que me deixaram, principalmente a esses que me deixaram. Seja por qual motivo tenha sido. Certamente deixaram também no meu coração um vazio que me fez crescer. Aos que Deus resolveu me tirar (Meu amigo Sergio e minha Prima Keyla). Esses são vivos, independente dos acontecimentos, em meu coração. E os amarei incondicionalmente, como tudo que amo. Agradeço ainda mais aos que me ajudaram de alguma forma. E principalmente aos que me deixaram lhes ajudar. Aos que me perdoaram e aos que aceitaram meu pedido de perdão. A minha filha, linda, e não é exagero não, é linda mesmo. Ao pai de minha filha, que tem um GEM bem fraquinho e por isso ela nasceu parecida comigo. (Isso é brincadeira). Mas agradeço a ele também. Que independente de fatos, me ensinou muita coisa.
Agora a pergunta que não quer calar: Por que tantos agradecimentos? – Não sei! Só fiquei pensando esses dias o quanto cada pessoa que convive conosco, ou apenas passaram por nossas vidas são importantes pra nós. E na maioria das vezes, não nos damos conta disso. As vezes brigamos, e dizemos coisas que na hora é verdade, mas não a verdade absoluta. Por brigamos apenas por saber que quando sairmos e voltarmos, essa pessoa estará exatamente no mesmo canto, lá, ou para brigarmos novamente, ou para fazermos as pazes. Jamais imaginamos que aquela discussão será a última coisa que faremos ao lado daquela pessoa. E em sabendo, dispensaríamos as agressões e certamente nos deteríamos aos carinhos, as palavras doces, as verdadeiras, aquelas que esquecemos num momento de insensatez, mas na verdade é a que nos move em direção ao que amamos. Andei pensando nisso, por que nunca nos limitamos a falar do que não gostamos, mas nos detemos em frente às pessoas, para dizer-lhes o quanto foram, são e serão sempre fundamentais nas nossas vidas.
Estou escrevendo isso hoje, por (a maioria sabe) que perdi, ou Deus resolveu levar, duas pessoas que eu amava muito. Sérgio, meu amigo, que eu tive a oportunidade de dizer-lhe a cada momento que conversávamos, que o amava, e se foi sabendo disso por minha própria boca. E Keyla, minha prima, criada junto comigo, na mesma casa, curtindo as mesmas coisas. Mas que jamais ouviu de mim, o quanto ela era importante, o quanto era amada e querida. Demonstrava isso agradando o seu filho, que é uma criança linda e que hoje diz que sua mãe virou uma estrelinha. Todas as noites ele coloca a cadeira no terraço e conversa com ela por alguns instantes, até se distrair e ir brincar novamente. Foi preciso ela ir embora, pra que eu notasse o valor que ela tinha. E hoje, o que mais dói é saber que jamais terei oportunidade de dizer-lhe isso. Embora saiba que aonde ela estiver, está ciente disso.
Então, depois de linhas e linhas escritas, eu gostaria de lembrar a todos, que nunca é demais dizer e expressar o amor que se tem a uma pessoa. Faça isso, não perca a chance. Pode ser a última! E mesmo sendo nefasto pensar assim, a possibilidade existe. E só Deus saberá se é real ou não.

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