terça-feira, 7 de abril de 2009

FECHADA PRA BALANÇO

Não te enganes com meu sorriso
Nada tem nele de felicidade.
Tão pouco minha voz calma e baixa
Representa a paz do meu coração.
Há em mim um vazio gélido, cálido.
Quase nada há pra me reconhecer.
Nada de força, nada de fé.
O grito que não dei
Ecoa no meu coração.
Não julgo como tristeza,
Sempre achei não está preparada.
E quando me atrevi a viver, caí!
Descobri, na minha sombra,
Que não existem molas, nem cordas.
E não tenho vontade de subir.
Sinto agora que preciso ficar aqui.
Só, no silêncio, na noite, no frio,
Me permitindo a segurança que deixei escapar,
Na sombra que criei pra mim.

6 comentários:

Unknown disse...

Estive por aqui lendo o seu blog!
Abraço Ademar!!!

Blog do Prof. Sóstenes disse...

nunca mais passei por aqui... e qdo volto vejo, ou melhor, leio uma blza dessas... bjão!!!

Thays Brayner disse...

Oi Ademar, obg pela visita. Volte sempre.
Abraços.

Thays Brayner disse...

Oi Sóstenes....Menino, voltaste?
Saudades de seus comentários.
Bjão pra ti e vê se não some.

Anônimo disse...

Tenho que admitir, tens a alma mais doce e triste que já li. Mas de sua vida carregue consigo apenas o dom da escrita. O momento é outro, sua vida é outra. Se você olhar pra frente pode perceber infinitamente mais. E impossível escolher um preferido. Fico com a autora....Assim a beleza das palavras é garantida.

Thays Brayner disse...

Oi, vc novamente anônimo: Obg pelo comentário, mas só pra constar: A beleza das minhas palavras já tem dono.
Mesmo assim obg.