Não te enganes com meu sorriso
Nada tem nele de felicidade.
Tão pouco minha voz calma e baixa
Representa a paz do meu coração.
Há em mim um vazio gélido, cálido.
Quase nada há pra me reconhecer.
Nada de força, nada de fé.
O grito que não dei
Ecoa no meu coração.
Não julgo como tristeza,
Sempre achei não está preparada.
E quando me atrevi a viver, caí!
Descobri, na minha sombra,
Que não existem molas, nem cordas.
E não tenho vontade de subir.
Sinto agora que preciso ficar aqui.
Só, no silêncio, na noite, no frio,
Me permitindo a segurança que deixei escapar,
Na sombra que criei pra mim.
6 comentários:
Estive por aqui lendo o seu blog!
Abraço Ademar!!!
nunca mais passei por aqui... e qdo volto vejo, ou melhor, leio uma blza dessas... bjão!!!
Oi Ademar, obg pela visita. Volte sempre.
Abraços.
Oi Sóstenes....Menino, voltaste?
Saudades de seus comentários.
Bjão pra ti e vê se não some.
Tenho que admitir, tens a alma mais doce e triste que já li. Mas de sua vida carregue consigo apenas o dom da escrita. O momento é outro, sua vida é outra. Se você olhar pra frente pode perceber infinitamente mais. E impossível escolher um preferido. Fico com a autora....Assim a beleza das palavras é garantida.
Oi, vc novamente anônimo: Obg pelo comentário, mas só pra constar: A beleza das minhas palavras já tem dono.
Mesmo assim obg.
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